sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Como (não) brilhar no Tapete Vermelho


Ontem começou o Festival do Rio com uma recepção no Cine Odeon, no Centro do Rio, para convidados (leia-se "famosos que não estão nem aí p/ o filme, querem é aparecer na capa de alguma revista"). O filme de abertura foi "Última parada 174" de Bruno Barreto que conta a história de Sandro, o sequestrador do ônibus 174.


Contrariando o bom senso e a própria idade, Vera Fischer chegou num mini-vestido, ao ser questionada pelos repórteres se havia acompanhado o sequestro do ônibus em 2000, sua resposta, numa explosão de opinião consistente foi:

- Não. Não gosto de ver violência. Acho terrível.

(Silêncio geral. Como assim, o Brasil inteiro assistiu?! E que história é essa de não gostar de violência, não vivia caindo na porrada com Felipe Camargo?!)

Verinha notando o climão, deu sua saída:

- Estou morrendo de frio!

Muito bom Vera, lembre-se que desculpas como: "- Ih, acho que tem alguém me chamando lá dentro!" ou "- Hun, peraí, esqueci a carteira no carro." também são ótimos artifícios para se encerrar uma entrevista desastrosa sem quase ninguém perceber que você está dando uma desculpa esfarrapada!



Outra campeã de momentos constrangedores que esteve presente foi Luana Piovani, que chegou (mal) acompanhada de seu futuro ex-noivo Dado Dolabella. Luana repetiu a cara-de-pau do ano passado trajando uma camisa que fazia propaganda da sua próxima peça "Pássaro da Noite". Ok, a gente perdoa o merchand, o que a gente não perdoa mesmo é o tênis com terno do Dado, enfim...!

Endossando sua fama de "simpática", Luana foi chegando e puxando Dado pelo braço: - Vamos falar só com o Telecine!

Lu, quem assiste Telecine não está muito interessado em ouvir você falar e nem em saber da sua peça, tente procurar os repórteres da Rede TV, tem mais a ver!

O momento barraco (claro, Luana + Dado, tinha que ter um momento barraco) foi que a loira entrou no Odeon e não tinha lugar, tudo lotado... então ela volta ao tapete vermelho para ir embora. Ao ser indagada pela promoter e assessora de imprensa da noite, Liège Monteiro (a queridinha dos bicões), se queria assistir ao filme, Luana respondeu com a sua educação habitual:

- Você só pode estar brincando. Você acha que eu vim aqui fazer o quê?

Ahhh Luana, tá na cara que você só foi fazer propaganda da sua peça e tentar dar entrevista para o Telecine!! Nem devia saber sobre o que o filme se tratava. (Hã?! Ônibus 174?! Desculpe querido, não sei, não pego ônibus!)

Bem, ganhou pulserinhas VIP e entrou, mas novamente não conseguiu lugares, então partiu, humilhada, para o Cine Palácio que também exibiria o filme e que com certeza teria alguém do Telecine na porta!

Arrisco a dizer que nessa sua segunda saída, surgiu um corinho vindo dos repórteres:

- Vadia! Vadia! Vadia!
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Bem, em breve mais cobertura do Festival do Rio, que de análise crítica dos filmes não terá nada... aqui é só pra falar mal dos outros mesmo!

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